Um poema de Amor do Antigo Egipto

Hora de refeição: tempo de tu partires?
Temo que o estômago seja a tua única amante!

Para quê a pressa? Porquê ir comprar roupa
a uma hora destas? Porquê inquietares-te, meu amor,
São finas as cobertas da minha cama.

Tens sede?
Toma o meu seio,
Exuberante.

em Poemas de Amor do Antigo Egipto, tradução de Hélder Moura Pereira, introdução de Paulo da Costa Domingos, Lisboa: Assírio & Alvim, 1998, p.31.

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