«A luta conduzida por Stirner não visa a transformação do mundo, mas sim a sua neutralização. Com efeito, Striner mantém-se indiferente à acção revolucionária colectiva, concebendo-a como uma nova armadilha, destinada a captar mais uma vez as nossas inesgotáveis disposições para a abnegação e para o sacrifício inútil. Este novo engodo é-nos lançado pelo último dos cultos mistificadores: a religião do Homem, sucedânea da religião de Deus. O autor de O Único ignora soberanamente as questões económicas, sociais e técnicas, para se precipitar com impaciência naquilo que lhe parece o essencial: a sua natureza própria.»
em História do Anarquismo, tradução de Pedro Elói Duarte, Lisboa: Edições 70, 2007, p. 163.
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