«Sabia para que servia o seu corpo, tal como o sabem os animais seim ela sabia que tu te julgavas proprietário do seu corpo, mas aterroriza-te qua uma mulher em vestido de noite caia sobre ti porque conheces aqueles braços nus naqueles ombros, sabes que aqueles seios não são apenas objectos da diversão que ela te oferece que ela te apresenta como instrumentos de prazer mas quanto maiores melhor pois encerram litros, a promessa de litros de sobrevivência da espécie como uma sim, como uma enorme égua prenha.»
em Ágape, Agonia, tradução de José Miguel Silva, Porto: Ahab, 2010, p.80.
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