Johann Fichte


«Proclamai-o, proclamai-o em todos os tons aos ouvidos dos vossos príncipes, até que oiçam que não permitireis que vos arrebatem a liberdade de pensamento, mostrai-lhes a autenticidade desta afirmação por meio da vossa conduta. Não vos deixeis amedrontar pelo temor de que vos censurem a insolência. Contra que poderíeis ser insolentes? Contra o ouro e os diamantes da coroa, contra a púrpura da roupagem do vosso príncipe; não – contra ele. Não é presunçoso crer que se podem dizer aos príncipes coisas que eles não sabem.»

em Reivindicação da liberdade de pensamento, tradução de Artur Mourão, Colecção Textos Clássicos de Filosofia, Covilhã: LusoSofia Press, Universidade da Beira Interior, 2008, p. 6.

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