Agora é o silêncio que toma conta de tudo. A janela está já fechada. Aqui, neste lugar, a partir das dez da noite poucos são aqueles que se aventuram pelas ruas do centro. Preferem o passeio à beira-rio. Na verdade, isto que acabei de dizer é apenas uma suposição. Não sei se preferem o passeio à beira-rio. Eu prefiro, quando, raramente, saio à noite para desentorpecer as pernas, para tentar aliviar a inquietação: «Não posso deixar-me coagir por nenhuma lei, sem renunciar assim à humanidade, à personalidade e à liberdade.» (Fichte).
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