Podia ter passado o dia de domingo a ler Directa de Nuno Bragança, livro que tem sido de cabeceira nos últimos tempos, mas, em vez disso, estive parte da tarde agarrado à televisão. Depois das mudanças efectuadas e da primeira noite dormida na nova casa (agora tenho de me habituar, novamente, aos ruídos) apeteceu-me ficar a vegetar em frente dessa caixinha mágica. Podia também experimentado escrever a lápis. Mas nada. Às vezes, apesar de me censurar depois – hábito antigo, não sei se restos da minha educação católica que, apesar de não ter sido muito rigorosa, incutiu em mim esse sentimento tão reles que é a culpa –, sabe-me bem ficar deitado no sofá, a ver o dia passar, a embrutecer frente à televisão.
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