Andei uns dias a passear pelo Norte do país e pelo lado de lá: Galiza. Passei por Vigo e por Santiago de Compostela, lugares que ainda não conhecia e onde rapei muito frio (mais em Santiago). Sempre que vou visitar Espanha aproveito para entrar nas livrarias e observar as estantes. Dá-me um prazer enorme ver livros da Anagrama por todas elas. O catálogo da Anagrama é de fazer corar de vergonha qualquer editora portuguesa. Dei com a Anagrama a primeira vez que fui a Salamanca. Comprei quatro livros de Vila-Matas (tinha lido em português Filhos sem filhos, um livro muito bom do senhor, mas muito pouco falado) e Pedro Páramo de Juan Rulfo (outro mestre). De Bukowski têm isto tudo. Nem vou comentar o panorama bukowskiano no nosso país. É claro que aproveitei para comprar o meu primeiro Bolaño: Putas asesinas. Já que o consigo ler no original, faço-o. Escuso, dessa maneira, tropeçar em traduções discutivéis e revisões muito más, apesar da dita “crítica especializada” nada dizer sobre o assunto. Mas isso é outra conversa.
1 comentário:
descobri justamente a anagrama com o vila-matas e vice-versa. há não muito tempo. comprei quatro ou cinco livros dele por vinte e poucos euros. quando cheguei a portugal e fui à procura, vi que isso era o preço d'o mal de montano.
deve-se ganhar bem a traduzir.
Enviar um comentário