Nascida a 12 de Junho de 1910 na cidade de Salamanca, Tereza de Jesus Alonzo era a mais nova dos cinco filhos de Paolo Maria Alonzo, abastado comerciante. Desde muito cedo Tereza Alonzo revelou uma enorme aptidão para as artes, o que preocupou muito seu pai, preocupação essa que culminou com a entrada de Tereza Alonzo no Colégio Interno das Irmãs da Misericórdia, conhecido pelo seu rigor e pela sua ortodoxia. A verdade é que Tereza Alonzo nunca se resignou ao seu destino e, numa noite quente de Junho, fugiu do seu internato, tinha, então, dezassete anos. Dirigiu-se para casa do pai em Salamanca, esperando que ele a entendesse. Mas tal não aconteceu. O pai, num momento de raiva, expulsa-a de casa. Sem recursos, Tereza de Jesus Alonzo procura ajuda na casa de uma tia, que a recebe, mas que, para evitar o escândalo, a envia para a capital espanhola. É aí que Tereza de Jesus Alonzo entra em contacto com a vida cultural da capital, já naquela altura embebida nos ideais republicanos. Tereza Alonzo publica os seus primeiros poemas no jornal anarquista Combate. Comprometida com a causa, Tereza Alonzo escreve vários panfletos que incitam à revolta do proletariado. Com o inicio da Guerra Civil Espanhola, Tereza Alonzo parte para a Catalunha. Aí junta-se ao grupo de Durutti, tendo sido incorporada na Secção de Informação e Cultura. Com o decorrer da Guerra os textos de Tereza Alonzo são distribuídos pela frente, onde cumprem a função de elevar a moral às tropas anarquistas mal equipadas. A 12 de Dezembro de 1937, Tereza Alonzo é hospitalizada com uma grave pneumonia. Viria a falecer três dias depois.
2 comentários:
Não és prof? Entende-se!? Ou entendesse?!?!!?
cara AnaLu:
obrigado pela correcção. muito obrigado. volte sempre.
com os melhores cumprimentos
manuel a. domingos
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