Franz Frederick Horst (1900-1940)


Filho de uma família abastada da Baviera, Franz Frederick Horst teve, desde muito cedo, uma educação esmerada. Aos dezasseis entra para a Universidade de Heidelberg, onde cursa Filosofia, vindo-se a formar com nota máxima. São deste filósofo alemão algumas das mais arrojadas teorias sobre a Liberdade, nomeadamente sobre a liberdade de pensamento. Muitas vezes criticado pelos seus pares, Franz Frederick Horst manteve-se sempre firme nas suas convicções, o que deu origem a várias polémicas no meio académico. Mas o filósofo não era só criticado pelas suas teorias. Homossexual assumido, Franz Frederick Horst nunca escondeu esse facto de ninguém, o que lhe trouxe alguns dissabores, pois, embora nunca tenha tido problemas em arranjar trabalho, a realidade é que o filósofo leccionou em mais de dez universidades, tendo sempre abandonado o cargo por motivos de “ordem moral”. Com o advento do nazismo, as suas teorias começam a ser questionadas e Franz Frederick Horst é impedido de leccionar. No entanto, o filósofo continua a dar conferências por toda a Alemanha, onde defende (seguindo os ensinamentos de Feuerbach) que qualquer indivíduo deve, acima de tudo, ser apenas «um homem que pensa como ser vivo real que é e que pensa a sua existência e o mundo como membro desse mundo». Em Setembro de 1939 Franz Frederick Horst assiste à invasão da Polónia por parte da Alemanha Nazi, acto que condena de forma veemente nas páginas de um importante jornal de Berlim. É preso e interrogado pela Gestapo. Morre em cativeiro, durante mais uma sessão de interrogatório, a 22 de Outubro desse mesmo ano.

Sem comentários: