Acordei tarde. Tomei o pequeno-almoço no café onde os que auferem de rendimento mínimo também vão todos os dias – também eles são filhos de Deus! (eu sei que não devo ser assim tão mau, nem parece que sou de esquerda, serei?). Saí à rua com um sol forte a dar-me cabo dos olhos e os óculos-de-sol esquecidos em Manteigas já lá vão duas semanas. Surpresa das surpresas: uma pequena banca a vender livros em segunda mão – alguns em terceira e outros a perderem a conta das mãos pelas quais passaram. Comprei alguns. Entre eles O Mundo do Silêncio, de Jacques-Yves Cousteau e Frédéric Dumas, numa edição da Portugália (sem data) e com uma inscrição no interior: Natal – 63. Foi uma manhã boa.
1 comentário:
adoro quando isso me acontece, adquirir livros com inscrições deixadas por antigos "proprietários"
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