Coisas que não compreendo


Têm sido dias e dias de trabalho intenso. Mas ainda assim algum tempo para a leitura dos blogues de sempre. E também para uma visita a Montemor-o-Novo e à famosa livraria que por lá existe. Refiro-me, como é óbvio, à tão badalada Fonte de Letras. Sinceramente não entendo o frisson em tordo dela. Em Montemor-o-Novo até compreendo que ela seja um oásis. Mas daí a ter a projecção nacional que tem não compreendo, a sério que não compreendo. É uma livraria banal, com os mesmos livros que também posso encontrar numa Bertrand ou Fnac ou Almedina (a secção de poesia da Almedina Estádio, em Coimbra, é muito melhor). Alguns dos livros estão amontoados – e nem a lombada têm virada para o potencial leitor/comprador –, tornando muito difícil pesquisar sem ter que lhes mexer (refiro-me, por exemplo, a uma série de livros de poesia da Averno). O espaço é pequeno e muito pouco confortável. Não compreendo. A sério que não compreendo.

2 comentários:

godgil disse...

Alguém que se mexeu, com contactos nos jornais e tal. It's always the same story.

Pedro disse...

hás-de passar pelo Pátio de Letras, em Faro (www.espacodememoria-patiodeletras.blogspot.com9. Não sei se a "Fonte" tem mesmo uma fonte, mas o "Pátio" tem mesmo um pátio onde podes beber um copo, conversar, assistir a concertos e vários eventos.
E não é por ser o meu posto de trabalho, é mesmo diferente e em Faro é, concerteza, um oásis.

fica bem.