«Alguns órgãos de comunicação social têm dedicado amplo espaço de cobertura aos deserdados do Banco Privado Português, que, afinal, não são milionários (o advogado que representa "quase" cem clientes recorda que tenta reaver apenas cerca de 45 milhões de euros; é só fazer as contas para perceber que cada um tinha depositados, em média, 450 mil euros; trocos!). Há pouco emocionei-me mesmo com uma senhora que vivia dos juros do dinheiro que tinha depositado naquela instituição bancária e que agora, pobrezinha, passa dificuldades. Palavra de honra: emocionei-me tanto que tive vontade de convidá-la para vir cear connosco lá a casa.»
Manuel Jorge Marmelo, em Teatro Anatómico
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