Eu, leitor compulsivo, confesso-me: só li um livro de Thomas Bernhard. Comprei hoje o segundo e sinto-me à-vontade para dizer que é um dos meus escritores de referência. O primeiro que li foi O Náufrago. Hoje comprei Na Terra e No Inferno. É de poesia e tem poemas que são murros no estômago (uma imagem que gosto muito de utilizar). Ou versos como estes: «Há muito que não vivo da minha taberna./Pai, mãe ficaram só como templo. O mundo/que inventei sustenta-me,/ainda que os versos e os restos da carne/tratem de pão e regresso, de vinho e fertilidades.». E mais não digo.
2 comentários:
em força então para a Extinção (Assírio e Alvim), a sua grande obra-prima.
é o próximo
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