Escrever só por escrever. Escrever sobre tudo e, ao mesmo tempo, sobre nada. Frases feitas atrás de frases feitas e o estômago a dizer que é hora de ir almoçar. Greves organizadas pelos patrões, mas como está tudo de pernas para o ar ninguém estranha. Começa a ser estranha a normalidade, embora ninguém reconheça já o que isso é. Há uma voz que me sussurra ao ouvido e diz que são ventos de mudança. Assusto-me: não é costume ouvir vozes, muito menos vozes que me sussurram ao ouvido. Prossigo e escrevo só por escrever, sobre tudo e sobre nada, frases feitas atrás de frases feitas. Um ponto final aqui. Outro ali. Aqui.
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