«Sabemos hoje que, por princípio, não se pode em são juízo decretar o que é admissível e o que é inadmissível num poema, nem estabelecer critérios a priori pelos quais todos os poemas devam ser julgados. O poeta moderno - e "moderno" aqui quer dizer: que vive depois que a experiência da vanguarda se cumpriu - é capaz de empregar as formas que bem entender para fazer os seus poemas, mas não pode ignorar que elas constituem apenas uma parcela das formas possíveis, e o crítico deve reconhecer esse fato.»
Antonio Cicero, «Poesia e Paisagens Urbanas», em Finalidades sem fim, V.N. de Famalicão: Quasi Edições, 2007, pp. 19-20.
1 comentário:
o crítico até pode reconhecer esse facto, mas o poeta tem que saber que as formas que utiliza são as únicas possíveis.
Pedro
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