Um Encontro chamado Palavra Ibérica (2)
Entre o dia 7 e o dia 8
Quando dou por mim estou entre dois espanhóis que não conheço, mas por coincidência um chama-se Manuel e o outro Domingos. Falamos de tudo um pouco, desde o futebol às mulheres, passando por Saramago e pela quantidade de apelidos portugueses que algumas famílias espanholas possuem. É altura de ir à caixa multibanco mais próxima (que por sorte é mesmo em frente). Devido a questões económicas tenho que deixar de beber Guiness e passo para a espanhola San Miguel. Começo a saltar de mesa em mesa, converso com Carmen Camacho, Elisa York, Antonio Oriuhela, Uberto Stabile. A noite avança e o café vai ficando cada vez mais vazio. Fernando Esteves Pinto conta-me uma história sobre Bukowski que tem todos os ingredientes para ser verdadeira (sei agora que é mentira).
*
As mesas estão cheias de copos vazios. Tudo à minha volta é uma visão subaquática. É chegada a altura de ir para o hotel.
*
Bato à porta do Fernando Esteves Pinto. Daí para o quarto do Pedro Afonso e do João Bentes. Já está lá o Miguel Godinho. Ouço o João Bentes a ler os seus poemas. Pedro Afonso procura salvar-se de um barco que se afunda e adormece. Miguel Godinho começa a falar de poesia. A conversa anima-se. Prolonga-se. É altura de ir para o meu quarto. O Luís Filipe Cristovão dorme profundamente. Tento não o acordar mas, sem querer, acendo a luz. Ele não dá por nada. Deito-me. Penso que foi uma noite boa. E adormeço.
Quando dou por mim estou entre dois espanhóis que não conheço, mas por coincidência um chama-se Manuel e o outro Domingos. Falamos de tudo um pouco, desde o futebol às mulheres, passando por Saramago e pela quantidade de apelidos portugueses que algumas famílias espanholas possuem. É altura de ir à caixa multibanco mais próxima (que por sorte é mesmo em frente). Devido a questões económicas tenho que deixar de beber Guiness e passo para a espanhola San Miguel. Começo a saltar de mesa em mesa, converso com Carmen Camacho, Elisa York, Antonio Oriuhela, Uberto Stabile. A noite avança e o café vai ficando cada vez mais vazio. Fernando Esteves Pinto conta-me uma história sobre Bukowski que tem todos os ingredientes para ser verdadeira (sei agora que é mentira).
*
As mesas estão cheias de copos vazios. Tudo à minha volta é uma visão subaquática. É chegada a altura de ir para o hotel.
*
Bato à porta do Fernando Esteves Pinto. Daí para o quarto do Pedro Afonso e do João Bentes. Já está lá o Miguel Godinho. Ouço o João Bentes a ler os seus poemas. Pedro Afonso procura salvar-se de um barco que se afunda e adormece. Miguel Godinho começa a falar de poesia. A conversa anima-se. Prolonga-se. É altura de ir para o meu quarto. O Luís Filipe Cristovão dorme profundamente. Tento não o acordar mas, sem querer, acendo a luz. Ele não dá por nada. Deito-me. Penso que foi uma noite boa. E adormeço.
1 comentário:
olha, olha,
entrar na história ao fim da noite, faz-nos ficar tão bem na fotografia
;)
Enviar um comentário