Um Encontro chamado Palavra Ibérica (1)
Dia 7
Chego a Torres Vedras por volta das duas da tarde. Rumo à Livrododia para encontrar-me com o Luís Filipe Cristovão. Tínhamos combinado partir às duas e meia. E assim foi. Muita conversa pelo caminho. A A2 assemelha-se a uma espinha atravessada na garganta do Alentejo. Mas uma espinha que dá muito jeito, pois não consigo imaginar como seria antes. A paragem na área de serviço de Grândola serve para esticar as pernas. Aviso o Luís para a fraca qualidade das sandes de queijo e fiambre. À saída assusto-me: onde está o meu carro? Só depois me lembro que viajamos no do Luís (OK. Teve mais piada no momento). Mais conversa sobre poesia, livros, vivências e coisas desse género.
*
Punta Umbria é uma cidade semelhante a quase todas as cidades que vivem à custa da época balnear. Mas há uma coisa que a distingue: o Teatro del Mar e todo o complexo cultural que o cerca. É aí que vai ser o encontro. O hotel cheira a novo. O quarto é porreiro. Arrumamos as coisas e seguimos para o Teatro del Mar. Fernando Esteves Pinto e Uberto Satbile esperam os participantes. Discursos da praxe. A entrega dos Prémios Palavra Ibérica a Amadeu Batista e a Rafael Camarasa. Leitura de alguns poemas pelos autores. Rafael Camarasa é uma surpresa, os seus poemas são leves, humanos, rigorosos. Há uma pequena pausa e seguem-se Manuel Moya e José Mário Silva. A conversa “Outros tempos para a lírica” foge um pouco ao tema, mas José Mário Silva lê um texto interessante que resume muito bem aquilo que também penso: nesta época há a possibilidade de várias líricas, sendo todas possíveis e válidas. O Luís apresenta-me a Manuela Ribeiro e a sua simpatia é avassaladora. A exposição de fotografia é interessante. Oportunidade para conhecer José Mário Silva e Diana Almeida. Conversa sobre tudo um pouco.
*
Jantar. Muitas tapas, muito vinho tinto, alguma cerveja (estou a referir-me ao meu jantar). Conversa com Golgona Anghel, João Paulo Cuenca, João Bentes, Pedro Afonso, Miguel Godinho e Tiago Nené. O mundo é pequeno e descubro que alguns de nós temos amigos em comum.
*
No café há leitura de poemas: Eladio Orta, Golgona Anghel, Elisa York, Tiago Nené, Miguel Godinho, eu. O som que sai das colunas não é grande coisa. Mas a poesia não se deixa intimidar. Há aplausos. Sabe bem ser aplaudido.
Dia 7
Chego a Torres Vedras por volta das duas da tarde. Rumo à Livrododia para encontrar-me com o Luís Filipe Cristovão. Tínhamos combinado partir às duas e meia. E assim foi. Muita conversa pelo caminho. A A2 assemelha-se a uma espinha atravessada na garganta do Alentejo. Mas uma espinha que dá muito jeito, pois não consigo imaginar como seria antes. A paragem na área de serviço de Grândola serve para esticar as pernas. Aviso o Luís para a fraca qualidade das sandes de queijo e fiambre. À saída assusto-me: onde está o meu carro? Só depois me lembro que viajamos no do Luís (OK. Teve mais piada no momento). Mais conversa sobre poesia, livros, vivências e coisas desse género.
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Punta Umbria é uma cidade semelhante a quase todas as cidades que vivem à custa da época balnear. Mas há uma coisa que a distingue: o Teatro del Mar e todo o complexo cultural que o cerca. É aí que vai ser o encontro. O hotel cheira a novo. O quarto é porreiro. Arrumamos as coisas e seguimos para o Teatro del Mar. Fernando Esteves Pinto e Uberto Satbile esperam os participantes. Discursos da praxe. A entrega dos Prémios Palavra Ibérica a Amadeu Batista e a Rafael Camarasa. Leitura de alguns poemas pelos autores. Rafael Camarasa é uma surpresa, os seus poemas são leves, humanos, rigorosos. Há uma pequena pausa e seguem-se Manuel Moya e José Mário Silva. A conversa “Outros tempos para a lírica” foge um pouco ao tema, mas José Mário Silva lê um texto interessante que resume muito bem aquilo que também penso: nesta época há a possibilidade de várias líricas, sendo todas possíveis e válidas. O Luís apresenta-me a Manuela Ribeiro e a sua simpatia é avassaladora. A exposição de fotografia é interessante. Oportunidade para conhecer José Mário Silva e Diana Almeida. Conversa sobre tudo um pouco.
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Jantar. Muitas tapas, muito vinho tinto, alguma cerveja (estou a referir-me ao meu jantar). Conversa com Golgona Anghel, João Paulo Cuenca, João Bentes, Pedro Afonso, Miguel Godinho e Tiago Nené. O mundo é pequeno e descubro que alguns de nós temos amigos em comum.
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No café há leitura de poemas: Eladio Orta, Golgona Anghel, Elisa York, Tiago Nené, Miguel Godinho, eu. O som que sai das colunas não é grande coisa. Mas a poesia não se deixa intimidar. Há aplausos. Sabe bem ser aplaudido.
2 comentários:
foi histórico, não foi?
:)
adorei td!
Tiago Nené
http://bloguedasartes.blogspot.com/2008/03/iii-encontro-ibrico-de-escritores.html
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