Vir à terra

Vim passar o fim-de-semana a Manteigas. Vim à “terra” não no sentido literário mas no sentido telúrico. Está sol. Com nevoeiro e chuva este lugar torna-se deprimente. Ainda há um resto de neve lá no alto. Há mais turistas pelas ruas do que gente de cá. Fui comprar o jornal ao mesmo lugar de sempre. Perguntam-me como vou, por onde ando, que há muito não me vêem. Quando chego a casa coloco Bach na aparelhagem – os Concertos de Brandenburgo. Definitivamente, este não é o meu lugar.

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