Ir à terra
Uma das coisas que mais me impressionou no documentário sobre Luiz Pacheco foi um dos seus filhos dizer que a sua “terra” era Comunidade. Dizia ele que quando quer regressar à terra – como quem vai à Beira passar uma temporada e rever velhos conhecidos – lê o texto Comunidade. Quantos de nós já se identificaram com um texto literário? Talvez todos. Mas quantos de nós fizeram desse texto a sua “terra”? Não sei. Sei apenas que me emocionei quando ouvi aquelas palavras: a minha “terra” é Comunidade. É muito belo. E também é terrível.
3 comentários:
Eu também vi, ouvi e senti.
Parece ser uma pessoa muito especial, este filho que ficou com ele durante aquele tempo, penso que em Massamá. Falou com uma «interioridade» que já se vê pouco nos dias que correm.
De facto. Tem tanto de belo quanto de terrível.
Saudações,
VA
também me emocionei quando ele afirmou isso.
Maria João
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