Convencional
Todos os dias se lê
«Nada de novo na frente»...
E, para mim, — e para toda a gente —
a prosa militar
encobre
o desespero, a luta, a dor de combater
e de morrer
por quê?
Embora minta
— E por estar afeito
a encobrir-me —
por desistir de olhar o próprio peito,
eu digo sempre
— mesmo não sinta —
«Nada de novo na frente».
em Os Poemas de Álvaro Feijó, introdução de João José Cochofel, Castelo Branco: Evoramons, 2005, p. 44.
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