meia-noite todo o dia
Um poema de Luís Pedro Almeida
O meu ser e o tempo
Nunca recomeço.
Continuo sempre.
E quando oiço o rádio dizer
«menos uma hora nos Açores»
apetece-me estar lá.
em I
ntrodução à Anatomia das Sereias e Outros Poemas
, Guarda: Aquilo Teatro, 2002, p. 44.
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