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Cada vez mais esta vila é menos a minha vila. Começo a sentir que apenas aqui fui criado, mas que depois me criei por aí, a saltar de terra em terra, pela estrada fora. Fui tomar o café e aproveitei o balanço e bebi uma aguardente velha num copo de shot. Aqui damos o nome de martelinho. E enquanto bebia o café e sentia o calor da aguardente a percorrer o meu corpo, li uma notícia que, sinceramente, não me deixou admirado. Parece que foi Mozart quem mais CD vendeu em 2016, ao contrário daquilo que muitos poderiam prever. Passados 225 anos sobre a sua morte, Mozart continua a ser uma estrela pop.

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