Graham Greene


O sentido da infelicidade é muito mais fácil de comunicar que o da felicidade. Parece que, na miséria, tomamos consciência da nossa própria existência, que mais não seja sob a forma de um monstruoso egotismo: esta minha dor é individual, este nervo que se crispa pertence-me e não a outro.


em O Fim da Aventura, tradução de Jorge de Sena, 3ª edição, Edições ASA, 2000, p. 75.

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