(...)


Pelo caminho vou cumprimentando as pessoas. Antes não o fazia. Era uma espécie de arrongant prick. Mas agora ando a tentar mudar. A meio do caminho não encontrei uma pedra, mas encontrei uma Senhora com um grande e pesado saco de compras, a quem perguntei ― quer que lhe leve o saco? ― não é preciso… ― mas olhe que eu vou prá baixo e não custa nada ― fez uma pausa e ― és o filho da Lélé, não és? ― e como a resposta foi afirmativa, deixou-me levar-lhe o saco. Pelo caminho e na conversa fiquei a saber que a irmã dela é afilhada dos meus avós maternos. Quando chegámos à porta de casa, lá estava a irmã à sombra fresca ― bom dia! fiquei a saber que e afilhada dos meus avós! ― és filho de quem? ― da Lélé ― sim, é isso… os teus avós eram meus padrinhos. Rimos, deixei o saco e vim de lá contente com tudo isto.

Sem comentários: