Discos (210)



A cidade. A sua luz familiar. Nas pausas do bandoneon ouves o seu respirar: palavras que suspensas recuperam fôlego. A cidade passa por ti à velocidade do carro que conduzes. O relativo trânsito deixa-te apreciar os prédios, as avenidas e as pessoas que nelas passeiam. E o bandoneon expira-inspira-expira-inspira. E tens a certeza de que não irá chover, porque também tu queres caminhar pelas avenidas. E expirar-inspirar-expirar-inspirar a cidade que se te abre.

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