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Pensas em tudo aquilo que aqui te trouxe, a este momento na tua história. Pensas nos dias e nos anos que para trás ficaram. Os rostos, as conversas. Pensas que foi há muito e que esse há muito tempo te obriga hoje a pensares-te. E rapidamente concluis que, talvez, não valha a pena. O passado já lá vai e lá está. No passado. Porque nele remexer? Mas não tens outra alternativa. Chegaste aqui. E o aqui e o agora obrigam-te a pensar o passado, pois não há quem consiga viver sem ele. E rapidamente concluis que podes pensar no passado mas que não deves viver no passado. Desta vez não há um talvez a interromper o pensamento. E todo este discurso é muito Paulo Coelho. E desistes.

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