Se nos prestarmos bem atenção, poderemos concluir, sem grande dificuldade, que no fundo, afinal, somos todos refugiados. Somos mais refugiados do que "Charlie". Mas "Charlie" fica melhor numa t-shirt. E isso faz toda a diferença.
Não concordo com essa de todos sermos charlie. Eu nunca quis ser. Por exemplo. E conheço uma data de gente que também não. E sei de quase saber que, de entre todos esses que se auto proclamaram Charlie, a maioria não atentava no que dizia, era uma moda. Como tantas que hoje existem.
E ser pela liberdade de imprensa, ou apenas pela liberdade de expressão, não tem como condição necessária ser Charlie; até porque acho aquele jornaleco uma grande palermice - apesar de não ter nada a opor a sua existência -; só compra quem quer.
2 comentários:
Não concordo com essa de todos sermos charlie. Eu nunca quis ser. Por exemplo. E conheço uma data de gente que também não. E sei de quase saber que, de entre todos esses que se auto proclamaram Charlie, a maioria não atentava no que dizia, era uma moda. Como tantas que hoje existem.
E ser pela liberdade de imprensa, ou apenas pela liberdade de expressão, não tem como condição necessária ser Charlie; até porque acho aquele jornaleco uma grande palermice - apesar de não ter nada a opor a sua existência -; só compra quem quer.
Cara Bea:
se ler com atenção o que escrevi irá reparar:
- também não concordo que todos somos "Charlie";
- que "Charlie" foi uma moda (daí a t-shirt).
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