O mundo já não é o que era. Por
exemplo, agora vive-se mais tempo. Eu tenho uns bons oitenta e muitos anos e
ainda não basta. Estou demasiado saudável. Mas a vida não me larga. Aquele que
não tem por que viver, nada tem por que morrer. Talvez seja isso.
em Um Repentino Pensamento
Libertador, tradução de Mário Semião, Porto: Ahab, 2010, p. 185.
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