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Morreu Vítor Silva Tavares. Não tenho nenhuma estória com ele. Mas um dia vi-o na Letra Livre e agachei-me, pois fiquei nervoso ao vê-lo e quis evitar a tentação de lhe falar. Depois, passados uns anos, cruzei-me com ele na estação de metro Baixa-Chiado. Apeteceu-me gritar és grande Vítor! mas tive vergonha. E, um dia, o encontro lá se deu. Foram duas horas de conversa e gargalhadas. Gargalhadas. É a recordação que dele guardo.

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