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A Bolsa de Contratação de Escola (BCE) chegou às escolas TEIP e com Autonomia. Ao mesmo tempo continua a decorrer o concurso designado por Reserva de Recrutamento (RR e que procura colmatar as necessidades ditas "residuais" das escolas que não se enquadram nas anteriores: TEIP e Autonomia). O Ministério da Educação e Ciência (MEC) apostou, novamente, no erro, tendo em conta a experiência do ano lectivo passado. Concorri a quase todas as escolas TEIP e com Autonomia do país. Para algumas apenas concorri a horários completos (quer sejam anuais ou temporários). A outras concorri a horários incompletos (quer sejam anuais ou temporários). Até aqui tudo bem, a opção é minha. O grande problema que se coloca (ou que se me coloca) é o seguinte: caso seja colocado numa BCE (mesmo que seja apenas por um mês), sou retirado permanentemente da RR; caso não aceite a colocação na BCE: sou retirado permanentemente da BCE e da RR. A segunda hipótese parece-me de alguma maneira justa, pois visa combater abusos, que todos os anos acontecem. Mas a primeira hipótese levanta-me algumas dúvidas e receios, pois caso seja colocado por apenas um mês numa escola TEIP ou com Autonomia, sou retirado da RR, perdendo grandes hipóteses de voltar a ser colocado de uma maneira justa (isto é, tendo em conta a minha graduação profissional [média final de curso+tempo de serviço+idade]), ficando, apenas, na BCE, cuja ordenação é calculada através da nossa graduação e através de subcritérios duvidosos e injustos. O MEC aposta, assim, na injustiça e na desregulamentação dos concursos, sendo a BCE um bom exemplo disso, venham os decretos ou as notas informativas que vierem para "regulamentar" aquilo que se revelou, no ano lectivo passado, ser o caos e o mais perfeito retrato da incompetência.

1 comentário:

bea disse...

...a educação continua submetida à perversidade mental.