Pensamos
irresistivelmente nas palavras de Rimbaud: Pais, fostes a minha desgraça e
fostes a vossa também! A Sra. Rimbaud foi
um ser de obstinação, de avareza, de orgulho, de ódio ocultado e de secura. Uma
figura de pura energia, levada por uma fé com ares de beatice, e apaixonada
pela anulação e pela morte, a acreditar nas suas extraordinárias cartas de
1900. (…) Digamos apenas que aos setenta e cinco anos pediu aos coveiros que a
descessem dentro da cova, entre Vitalie e Arthur mortos, para um antegosto da
noite.
em Rimbaud, tradução do
texto e dos poemas de Filipe Jarro, Lisboa: Cotovia, 2004, p. 15.
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