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Ontem o jantar foi pescada com feijão-verde e cenoura. Tudo cozido. Sobrou feijão-verde. Como não lhe tinha colocado sal suficiente, hoje salteei-o com um pouco de pimenta e alho. Em azeite. Cortei uma bifana de porco às tiras. Temperei-a com alho, cominhos, quatro pimentas e louro. Grelhei. Acompanhei com o feijão-verde e com Vinha do Rosário Branco. Conhecia o tinto, que é um vinho muito bom. Casa Ermelinda de Freitas. 1,99 € no LIDL (e não: não ganho comissão: mas sou Vosso amigo e gosto de partilhar as coisas que considero boas). O branco está ao mesmo preço e não lhe fica atrás. Fixem o nome: Vinha do Rosário. Depois escolham: ou branco ou tinto. Eu, agora, ando mais nos brancos. Já não são como eram antes. Não me provocam dores de cabeça e, no tempo quente, sabem muito bem. Também ando a fazer uma introdução ao vinho verde. Muralhas, de preferência. No entanto, há o Maria Saudade, que é muito bom. E o Quinta da Aveleda. É claro que vinho tinto é vinho tinto é vinho tinto. Mas com o calor e o Verão e John Taylor, ou Paul Bley, ou Mick Goodrick, ou Bill Evans, ou Bobo Stenson a tocar na aparelhagem, é branco ou verde que me apetece.

2 comentários:

bea disse...

Tá bem. Mas eu gosto mais de refrescos de limão; de melancia fresca; de melão fresco. De pêssegos sumarentos. Não é vinho? Paciência. Motores humanos não funcionam todos com o mesmo combustível.

manuel a. domingos disse...

Cara Bea:

tem toda a razão. também gosto de isso tudo.
e de vinho

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