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A minha principal característica talvez seja a banalidade. A banalidade travestida de poesia, cinema, fotografia, uma ou outra citação literária, filosófica. E a banalidade fica-me bem: permite-me passar despercebido entre as gentes.

2 comentários:

bea disse...

Quase toda a gente é isso: banalidade. Distingue-nos o que travestimos e a proporção em que tal acontece. Julgo.

Inês Guerreiro disse...

Manuel,
Permite-me discordar. Banalidade só de máscara com que atravessas os dias talvez, para como dizes passares despercebido por entre as gentes. Banalidade como característica intrínseca? Não. Pelo que leio, pelo que li, pelo que partilhas, pela mensagem que passas e que vai para além das meras palavras banais? Banal não. Só de relance a quem anda distraído/a.

Olha-te ao espelho, de face banal e carrancudo. Olhos nos olhos. Estou certa que o teu reflexo te vai dar uma bofetada. Coisa banal esta, mas desempacota as coisas com que te arrumas anualmente, a máscara essa deixa-a esquecida.

(com todo o respeito)
Inês G.