(...)


Esta coisa da existência. Ou: está coisa de persistirmos nela. Em existir. Sei que o sol, hoje, brilhou com força. Senti-o no meu pescoço quando lhe virei costas. Queimou. E temos de aproveitar estes dias, não é?, pois parece ser das poucas coisas que levamos desta vida. Os dias bons, as boas recordações, os bons momentos. Mas quem é que quer levar alguma coisa desta vida? Eu, sinceramente, quero cá deixar tudo. Não quero ir carregado. Leve de preferência. É por isso que as vivo todas agora, para cá ficarem. Levá-las comigo? Não, porra. Foram vividas cá e é cá que ficam.

Sem comentários: