(...)


Durante a noite choveu o suficiente para ainda encontrar o terraço molhado. Tem um fina película de água, que lhe confere — ao terraço — um ar de espelho, mas onde nenhum Narciso se pode ver reflectido. Sentei-me na cozinha. Parti o pão e partilhei-o comigo mesmo. No fim bebi a costumeira bica, que a máquina de café burguesa me permite saborear. Olhei o horizonte, e pensei na roupa que irei vestir para me ajeitar ao dia. 

Sem comentários: