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A minha coluna, na realidade, nunca foi minha. Será, talvez, de alguém com mais de oitenta anos. Mas não minha. De vez em quando ela dá sinal. Diz-me eh pá! olha lá que isso é demasiado para ti. E zás. A minha coluna, às vezes, sacrifica-se por mim. Nessa altura pede que a chamem espinha. Não admite cangas. Reclama. Diz tenho direitos porra! Faz beicinho e amua. Continua espinha. Amolgada, é certo. Mas minha.

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