De um lado e do outro
Figueira-brava.
De um lado,
os ramos
carregados de frutos maduros.
Do outro,
jovens folhas despontando.
Assim os homens:
- uns a morrer,
outros a nascer.
em Rios Sem Margem - Poesia de Tradição Oral, organização, notas e versões de Zetho Cunha Gonçalves, Vila Nova de Cerveira: nósSomos, 2011, p. 28.