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Aquela que eu designo de mim para mim como "geração Sião" (Paulo da Costa Domingos, Rui Baião, Jorge Fallorca, Manuel Fernando Gonçalves, Emanuel Jorge Botelho, José Carlos Soares, Levi Condinho, Fernando Gandra, António Cabrita, entre outros) ficaram arredados dos Poemas Portugueses. Duvido que a maioria dos mencionados se importe que tal tenha acontecido. No entanto, por uma questão de justiça (tanto pela qualidade como, também, pela quantidade de títulos publicados) estes nomes deviam estar incluídos na que é, até hoje, a maior antologia de poesia portuguesa. Podem alegar dificuldades na obtenção de autorizações por parte de alguns autores (pois coloco de lado a questão do esquecimento). Num dos casos essa questão nem se coloca: alguns dos seus poemas encontram-se (por vontade do autor) em domínio público. Falo de Paulo da Costa Domingos, que foi editor de alguns dos mais sonantes nomes da poesia portuguesa da "geração de 80": Al Berto, Adília Lopes e Helder Moura Pereira.

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado pela sua mui preciosa opinião, mas o texto não faz qualquer sentido. Sugere que a maior antologia de poesia portuguesa deve ser representativa e não o fruto de uma escolha subjectiva. Depois apresenta a "quantidade" como um critério para essa escolha. Depois apresenta um autor como editor para reforçar que esse autor deveria ter sido antologiado. Como é que é possível?

manuel a. domingos disse...

Caro Anónimo:

muito obrigado pela sua mui preciosa opinião.
(há muito tempo que já não usava esta frase)

o que diz é, em parte, verdade. apresentar Paulo da Costa Domingos desta maneira não foi lá muito inteligente da minha parte (como quase sempre).

uma antologia deve ser representativa e subjectiva. mas penso que a representatividade deve pesar mais do que a subjectividade, para que o trabalho seja o mais honesto possível.

devo dizer-lhe que me fez pensar sobre aquilo que escrevi. e por isso, agradeço mais uma vez.

com os melhores cumprimentos